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SAFADA DEMAIS

A Fátima se deu muito bem com homem, olha, em que pesem as dores de um casamento entre 4 paredes.


Bonner é chato, mas na década de 1990, era o George Clooney do Méier.


Não fosse o bastante, a vida, essa linda, trouxe o Tulio. Gato, 90 anos mais novo que Bonner, tem todos os dentes na boca, clareados, naturais, sem implante, usa um óculos do Clark Kent que só tira a miopia do meu tesão, é deputado federal e quer Lula livre.


Eu não sei como explicar. Não é dinheiro. É algo do plano espiritual. Emanuel, André Luiz, Exu, alguma entidade explica.


Fátima, na outra vida foi Estefânia. A irmã mais nova de Tussilene. Acontece que Tussilene humilhava Estefânia com a vassoura no meio de sua cara, e mandava ela varrer as cutícula que caía, pois Tussilene fazia unha em casa, afim de aumentar sua rede de interesses pessoais e ocultos, e não apenas isso, Tussilene ficava com os cara da rua todo, os bom. Tudo homem delícia, com carteira assinada, telefone da Telerj em casa, Chevette marrom, que lavava o piru. E Estefânia ficava em casa tirando resto de macarrão e carne moída do jantar deles, no ralo, porque na época não tinha ralo japonês. E você acha que sua vida é ruim porque a internet tá lenta, tu nunca precisou recolher resto de macarrão e pele de cebola no ralo da pia.


Tussilene foi safada demais com a irmã - nasce aqui o título desse romance de paixão e ódio - e a matou jogando-a do alto do prédio que pertencia a Aderbal, seu décimo quinto marido, rico.


A Justiça Divina trouxe Estefânia para uma reencarnação onde ela moraria no Méier, bairro que quis ser TIjuca, Tijuca, bairro que quis ser zona sul, zona sul, que quis ser Islândia. Os bairro do Rio é tudo um querer-ser. Um devir. Praça Paris. Lá no Centro. Mó cheiro de mijo. Mas Paris.


Mais que isso, Estefânia, agora Fátima, pegaria os homem mais lindo de Pavuna e adjacências, incluindo Pernambuco. E essa seria sua sina até a morte, para recompensar o esculacho e a vagabundagem que sua irmã fez com ela.


E Tussilene?


Tussilene veio também. Tussilene, nessa encarnação, é Magno Malta.


A Justiça Divina não falha.


Um dia, vai sair um livro psicografado por mim sobre Fátima Bernardes, e vai contar seu sofrimento na mão de Tussilene, e o livro vai se chamar SAFADA DEMAIS, como eu disse anteriormente, não sei se você atentou a este detalhe. Um título forte, com personalidade.


Safada demais, no caso, a Tussilene com a sua pobre irmã, que retornou como uma Fênix Loka, das águas da abertura do Fantástico em 1987, essa metáfora da vitória do bem contra o mal.



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